ESTUDO IX

O RESGATE E A RESTITUIÇÃO

Jesus1DownCrossF.jpg (6870 bytes)

 

— O Resgate garante a Restituição. 
— O que se obt
êm com o Resgate não é a Vida Eterna
     mas a oportunidade para ganhá-la. 
— As condições e vantagens desta prova. 
— Necessidade do sacrifício de Jesus. 
— Como a raça podia ser e foi redimida pela morte 
     de uma pessoa. 
— A Fé e as obras ainda são necessárias. 
— O salário do pecado voluntário é iniludivel. 
— Haverá lugar na Terra para os milhões de ressuscitados?
— A Restituição contra a Evolução.  [173]

 

A restituição
a conseqüência lógica do resgate.
Jesus11Death.jpg (10555 bytes)

     DE ACORDO com o desenho do plano revelado de Deus, tal qual até agora está delineado, vemos que seu propósito com respeito à raça humana é sua restituição à perfeição e glória que perdeu no Éden. A melhor e mais conclusiva evidência acerca deste assunto a achamos sem dificuldade alguma, quando é considerada em seu verdadeiro valor a natureza e amplitude do resgate. 

     A restituição predita pelos apóstolos e profetas deve seguir o resgate como justa e lógica conseqüência. Segundo dispôs Deus ao prover o resgate, a menos os que obstinadamente resistem ao poder que o Grande Salvador tem para resgatá-los, a humanidade em geral será libertada da pena original, “do cativeiro da corrupção”, da morte, porque de outra maneira o resgate não beneficiaria a todos.

Cristo se deu a si mesmo em resgate para todos para que pudesse abençoar a todos.

 

wpe1E7.jpg (16290 bytes)

     O raciocínio de Paulo sobre o tema é bastante claro e enfático. Suas palavras (Romanos 14:9, IBB) são como segue: 

“Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor [governante ou exercedor do domínio] tanto de mortos como de vivos.” 

     Isto implica que o objetivo da morte e da ressurreição de nosso Senhor não foi somente com a intenção de abençoar, governar e restaurar os viventes do gênero humano, mas além disso, para poder adquirir a autoridade e o pleno domínio tanto sobre os mortos como sobre os vivos, assegurando para uns e outros os benefícios derivados de seu resgate.*

   *Podemos com bastante propriedade dar às palavras do Apóstolo um significado mais profundo, ou seja que na expressão “os mortos” está incluída toda a família humana. 

    A raça inteira, que se encontra sob a sentença da morte, desde o ponto de vista divino é considerada como morta (Mateus 8:22); por isso percebemos, então a expressão “os vivos” é aplicável a seres superiores à raça humana e que não têm perdido seu direito à vida, tais como os anjos.

     Para poder abençoar a humanidade em geral e dar a cada um uma oportunidade de alcançar a vida, Ele “se deu a si mesmo em resgate [o preço correspondente] por todos”. A pretensão que “se deu em resgate por todos”, mas que somente uns poucos dos redimidos receberão qualquer dos benefícios resultantes, não deixa de ser absurda. 

     Tal pretensão implicaria um dos dois: ou que Deus aceitou o preço do resgate e logo injustamente recusou conceder a liberdade aos redimidos, ou que o Senhor depois de redimir a todos não pôde ou não quis levar a efeito seu benévolo desígnio original. 

     A imutabilidade dos planos de Deus e a perfeição da justiça e amor divinos se unem para rejeitar e contradizer semelhante idéia, e nos proporcionam uma garantia de que o benévolo plano original para o qual o “resgate por todos” serviu de base, em sua totalidade e “a seu tempo” determinado por Deus, será levado a efeito, trazendo aos fiéis crentes a bendita liberação fora da condenação adâmica junto com a oportunidade para gozar de novo os direitos e as liberdades atribuídas aos filhos de Deus, desfrutados antes de ocorrer o pecado e de ser pronunciada a maldição.

O resgate garante a todo homem uma oportunidade para a vida.

 

Grave16.jpg (5320 bytes)

 

A experiência previa com o mal será uma vantagem grande durante a nova prova.

     Uma vez que os verdadeiros benefícios e resultados do Resgate forem compreendidos distintamente, em seguida, se dissipam todas as objeções que possam apresentar-se quanto à sua aplicação universal. O “resgate por todos” oferecido por “Cristo Jesus, homem”, a ninguém proporciona nem garante a vida eterna ou bênção, mas garante a todo homem outra oportunidade ou prova para obter a vida eterna. 

     A primeira prova do homem, que deu por resultado a perda das bênçãos concedidas no princípio, por causa do resgate provido por Deus se torna para os leais de coração em uma verdadeira bênção em forma de experiência. O fato de que todos são resgatados da primeira pena não é uma garantia de que todos renderão uma absoluta obediência, sem a qual a ninguém lhe será permitido viver eternamente, quando serão individualmente provados para alcançar a vida eterna. 

     Por meio da experiência atual com o pecado e sua pena amarga, o homem se encontrará por completro prevenido, e quando por conseqüências do resgate lhe será concedida a prova individual sob a supervisão de Quem tanto os amou, que deu sua vida por eles, não querendo que ninguém se perca, senão que voltem todos a Deus para alcançar a vida, podemos estar seguros de que só os desobedientes voluntariosos hão de receber a penalidade da segunda prova. 

     Essa pena será a segunda morte, dela não haverá resgate nem liberação, porque não haveria objetivo para outro resgate e prova. Naquele tempo já todos terão saboreado e por completo apreciado o bem e o mal; todos haverão experimentado a bondade e o amor de Deus; e todos terão gozado de uma plena e suficiente oportunidade individual para conseguir a vida eterna sob as condições mais favoráveis. 

     Não poderia pedir-se mais, e tampouco se dará mais. De uma vez para sempre essa prova decidirá quais seriam justos e permaneceriam em sua condição santificada ainda sob mil provas a mais; e determinará também quais continuariam sendo perversos, depravados e injustos, ainda sob esse mesmo número de provas.

TIPermissionEvilF.jpg (4316 bytes)

“Pois como em Adão todos morrem, do mesmo modo em Cristo todos serão vivificados.”
1 Coríntios 15:22

     Seria inútil conceder outra prova sob circunstâncias exatamente iguais da primeira; não obstante, ainda quando as circunstâncias serão mais favoráveis, os termos ou condições para alcançar a vida sob essa prova individual serão os mesmos que foram na prova de Adão. 

     A lei de Deus não variará no mais mínimo porque é inalterável, ainda dirá: “A alma que pecar essa morrerá.” A condição do homem, no tocante a seu meio ambiente, não será mais favorável do que foi no Éden; a grande diferença consistirá em aumento do conhecimento. 

     A experiência com o mal, em contraste com a experiência do bem que no transcurso da prova vindoura todos têm que adquirir, constituirá a vantagem causante da grande diferença entre a Segunda prova e a primeira, isso se deve a que a Sabedoria divina e o amor promoveram o “resgate por todos”, garantindo a cada um a bênção da nova prova. 

     Prova, lei, condições ou circunstâncias mais favoráveis não podem ser concebidas como razões para dar lugar a outro resgate ou a alguma outra prova depois da Idade Milenária.

O resgate liberta o pecador da primeira condenação.

     O Resgate dado, a ninguém desculpa do pecado, nem tem por objetivo reputar os pecadores como santos, abrindo-lhes campo para que logrem desfrutar de uma sorte ou felicidade eternas. 

     Seu raio de ação está limitado a libertar o pecador que desejar, fora da primeira condenação e de seus resultados diretos e indiretos, colocando-o novamente em prova, para alcançar a vida eterna; nesta prova, por meio da própria obediência voluntária ou desobediência voluntária se determinará se o indivíduo é digno ou não de gozar perpetuamente da vida.

A queda não tem ferido a todos os filhos de Adão igualmente.

CainAbel2.jpg (3641 bytes)

     Não deveria tampouco presumir-se como muitos presumem, que só com o fato de gozar de certo grau de civilização, e com o ver ou possuir uma Bíblia, se tem por isto uma plena oportunidade ou se está em prova para conseguir a vida. Deve perceber-se que a queda não tem afetado da mesma maneira a todos os filhos de Adão. 

     Tão débeis e inatamente depravados alguns têm vindo a existência, que são fácil presa de Satanás, o deus deste mundo, quem depois de cegá-los, os deixa à mercê do pecado que os rodeia e assedia; mais ou menos, todos se encontram sob esta influência a tal grau que ainda quando quiserem fazer o que é bom, o mal está presente e mais poderoso por causa do meio ambiente; e assim, o bem que eles compraziam-se em praticar, lhes é quase impossível, enquanto que dificilmente podem evitar o mal que desaprovam.

Muito poucos desfrutam dos benefícios do resgate agora, mas eventualmente todos o farão.

 

 

 

Bible28JulieUp.jpg (3185 bytes)

 

     Bastante reduzido é o número daqueles que na atualidade, com ciência certa e por meio da experiência, têm conseguido aperceber-se da liberdade que Cristo porporcionou aos que aceitam seu resgate e se põem sob seu mando para serem guiados no futuro. 

     Estes poucos, a Igreja, cujos membros são chamados e provados de antemão com o propósito especial de colaborar com Deus na tarefa de abençoar o mundo diante do qual agora testificam para logo governá-lo, abençoá-lo e julgá-lo em seu período de prova, são os únicos que até certo grau gozam dos benefícios do resgate e se encontram agora em prova pela vida. 

     A estes poucos são lhes imputados (e recebem pela fé) todas as bênçãos restituitórias que serão proporcionadas ao mundo durante a idade vindoura. Ainda quando estes não têm sido aperfeiçoados atualmente, nem restaurados à condição desfrutada por Adão, não obstante, e para compensar a diferença, eles são tratados de uma maneira especial. 

     Por causa de sua fé em Cristo são estimados como perfeitos, e conseqüentemente são restaurados à perfeição e recobram o favor divino como se cessassem de ser pecadores. Suas imperfeições e debilidades inevitáveis deixam de ser-lhes atribuídas uma vez que hajam sido saldadas pelo resgate e por estar encobertas com a perfeição do Redentor. 

     Assim vemos que por causa da sua posição imputada a Cristo, a prova da Igreja é tão propícia como será a do mundo quando chegar o seu turno. Todo o mundo virá ao pleno conhecimento da verdade, e ao aceitar suas condições e requisitos, cada um deixará de ser tratado como pecador e entrará a ocupar um posto como filho, para quem estão preparadas todas as bênçãos da restituição.

As provas da Igreja e do mundo são diferentes.

 


Arena.jpg (3015 bytes)

     Entre as distintas experiências que caracterizam as provas do mundo e da Igreja, se encontra a de que os obedientes dentre o mundo sem demora começarão receber as bênçãos da restituição por meio da remoção gradual de suas debilidades mentais e físicas, enquanto que a Igreja consagrada ao serviço do Senhor até a morte, desce à morte e na primeira ressurreição instantaneamente obtem a perfeição. 

     Outra diferença entre as duas provas consiste nas circunstâncias mais favoráveis da idade vindoura comparada com as desta; naquele tempo, as condições sociais, o governo, etc., serão mais favoráveis para o exercício da justiça, será premiada a fé e a obediência, e será castigado o pecado; pelo contrário a prova da Igreja, sob o príncipe deste mundo, se realiza sob circunstâncias adversas à retidão, a fé e a toda outra virtude. 

     No entanto, e como já temos visto, isto terá sua compensação no prêmio da honra e da glória pertencentes à natureza divina, que em adição com a vida eterna está oferecida à Igreja.

A extinção da vida é a penalidade do pecado.

Doctor.jpg (3395 bytes)

 

Grave6AngelF.jpg (6021 bytes)

     Ainda quando não tomou lugar senão depois de novecentos e trinta anos de agonia, quando desobedeceu, a morte de Adão era inevitável. Porque ele se encontrava em processo de morte, todos seus filhos nasceram na mesma condição moribunda, sem direitos de vida, e, o mesmo que seus pais, morrem de um processo mais ou menos prolongado. 

     Deve-se recordar, entretanto, que a pena pelo pecado não é a dor nem os sofrimentos ocasionados pelo processo da morte — mas sim a própria morte — a extinção da vida, em que culmina essa agonia, que é a penalidade do pecado. O sofrimento é puramente incidental e existem muitos que recebem a pena com pouco ou nada de dor. 

     Também se deveria lembrar que quando Adão perdeu o direito da vida, para sempre perdeu-o, e que dentre seus filhos, ninguém tem conseguido expiar sua culpa nem recobrar a herança perdida. A raça inteira já está morta ou moribunda, e se antes da morte nenhum de seus membros tem podido expiar sua culpa, certamente não podem conseguir isto quando estão mortos — quando estão privados da existência. 

     A pena imposta pelo pecado não consistiu simplesmente em morrer mantendo o direito e o privilégio de voltar mais tarde para a vida. Quando foi feita presente a pena em que seriam incorridos, não foi avisado que haveria liberação dela (Gênesis 2:17), e portanto, a restituição é um ato de graça livre ou favor da parte de Deus. 

     Tão logo como o homem incorreu na pena, ainda no momento de decretá-la, foi feita alusão ao misericordioso e livre favor de Deus, o qual, uma vez realizado, patenteará tão plenamente seu amor.

A promesa ainda é segura
todos serão benditos nos tempos do refrigério.

Family3.jpg (4362 bytes)

     Se não fosse pelo raio da esperança, vislumbrando em palavras de Deus quando disse, que a descendência da mulher ferirá a cabeça da serpente, a raça teria caído em total desespero; mas esta promessa dava a entender que Deus tinha um plano em benefício da humanidade. 

     Quando Deus jurou a Abraão que em sua descendência serão benditas todas as famílias da Terra, foi abrangida uma ressurreição ou restauração de todos; porque muitos já haviam morrido e outros desde aquele tempo morreram igualmente sem serem abençoados. 

     Entretanto, a promessa é ainda certíssima; quando venham os tempos de refrigério ou da restauração (Atos 3:19, AL; IBB), então serão todos abençoados. Sempre e quando que a palavra bênção indica favor, e como queira que por causa do pecado foi retirado o favor de Deus, dando lugar à maldição, a promessa além disso subentende que esta seria removida, e daria por resultado o retorno do seu favor. 

     Também implica ou que Deus se compadeceria, mudaria o seu decreto e inocentaria a raça culpável, ou que tinha forjado um plano por meio do qual poderia redimi-la, fazendo que outro homem pagasse a pena imposta sobre o homem.

O filho de Abraão, Isaque, tipificou a Cristo Jesus.


Abraão e Isaque

     Deus não deixou o Abraão em dúvidas acerca de seu plano, senão que por meio de vários sacrifícios típicos que todos os que se lhe acercavam deviam apresentar-lhe, lhe demonstrou que não podia nem queria escusar o pecado nem o passaria por alto, e que a única maneira de apagá-lo e de abolir sua pena era encontrando um sacrifício que fosse suficiente e que correspondesse a ela. 

     Tal coisa foi indicada a Abraão por meio de um tipo muito significativo: o filho de Abraão, no qual se centrava a bênção prometida, teve que ser oferecido em sacrifício antes de que ele pudesse abençoar, e dentre os mortos Abraão em figura o recobrou. (Hebreus 11:19) Isaque nessa figura representava a verdadeira descendência, Cristo Jesus, quem para que todos os redimidos pudessem receber a bênção prometida, morreu redimindo toda a humanidade. 

     Se Abraão houvesse crido que Deus escusava e declarava inocente o culpado, teria pensado que era volúvel e por conseguinte não houvesse confiado em sua promessa. Suas deduções provavelmente teriam sido que se Deus mudava de modo de pensar uma vez, nada impedia que o repetisse, e se arrependia-se quanto à maldição da morte, não seria estranho que procederia de igual maneira no concernente a bênção e favor prometidos. 

     No entanto, Deus não deixa-nos em tal incerteza, Ele nos dá plena segurança tanto de sua justiça como de imutabilidade. Não podia perdoar o culpado apesar de que tanto amou o mundo que “nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou [à morte] por todos nós.”

Jesus deu uma satisfação plena para todos os homens.

     De maneira que toda a raça se encontrava em Adão e nele perdeu a vida quando este se pôs sob a sentença de condenação, igualmente quando Jesus “se deu a si mesmo em resgate por todos”, sua morte incluiu para a raça que Ele teria podido gerar. 

     Assim, um preço correspondente ou satisfação plena em benefício de todos os homens foi posto nas mãos da Justiça para ser aplicado “a seu tempo”, e agora, Aquele que a todos nós comprou, tem plena autoridade para restaurar a todos os que em seu nome cheguem a Deus.

ScalesA.jpg (14998 bytes)

 

 

 

 

 

Jesus6A.jpg (5209 bytes)

     “Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação e vida. Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos.” (Romanos 5:18, 19, IBB) 

     A proposição é muito simples: A todos os que por causa do pecado de Adão têm participado da morte, Jesus, nosso Senhor, quem morreu por eles e “se deu a si mesmo em Resgate por todos”, quando sacrificialmente e diante da lei quebrantada se constituiu em substituto de Adão, há de brindar-lhes privilégios de vida. Ele morreu, “o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus”. (1 Pedro 3:18, AL; IBB) 

     Nunca deveria passar-se por alto, no entanto, que todas as provisões divinas em benefício de nossa raça reconhecem a vontade humana como fator no conseguimento dos favores divinos tão abundantemente providos. Alguns têm passado por alto este detalhe ao examinar o texto já citado. (Romanos 5:18, 19) 

     As palavras do Apóstolo dão a entender como o julgamento da condenação recaiu sobre toda a descendência de Adão, da mesma maneira, por meio da obediência do nosso Senhor Jesus Cristo ao plano que o Pai havia traçado e por meio do sacrifício de si mesmo em benefício nosso, a todos se estende um dom misericordioso, a dádiva do perdão, que se for aceita, constituirá uma justificação ou a base para alcançar a vida eterna. 

“Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão [não foram] constituídos justos.” 

     Se só o resgate, sem a aceitação de nossa parte, nos constituísse justos, o texto nesse caso diria: pela obediência de um muitos foram constituídos justos.

     Apesar de que o Redentor tem dado já o preço do resgate, poucos são os que durante esta Idade Evangélica têm sido “justificados” ou feito justos “pela fé”, no seu sangue. 

     Mas, desde que Cirsto é a propiciação (a satisfação) pelos pecados de todo o mundo, sob o Novo Pacto e pela sua mediação todos os homens podem ser absolvidos e libertados da pena que o pecado atraiu sobre Adão.

A nossa penaldade nos tem sido pagado por Cristo.


Jesus37Resur.jpg (4278 bytes)
“Ressurgiu.”

     Deus não procede injustamente, de modo que “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. (1 João 1:9) Ele seria injusto se teria nos permitido escapar da pena pronunciada sem ser satisfeita. 

     Do mesmo modo nos dá a entender neste texto que seria injusto se impedisse nossa restauração, sempre e quando que por sua própria disposição já foi provido o preço correspondente para pagar a pena em nosso lugar. A mesma justiça inflexível que anteriormente condenava a morte o homem, agora garante a liberação de todos os que confessando os seus pecados, desejam conseguir a vida por meio de Cristo Jesus. 

“É Deus quem os justifica; quem os condenara?” 

     Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” — Romanos 8:33, 34, IBB.

 

Sheep6F.jpg (3510 bytes)

 

Cross.jpg (14755 bytes)

      O completo do resgate é o melhor e mais sólido argumento demonstrativo da restauração de todos os que quiserem aceitá-lo em términos propostos. (Apocalipse 22:17) 

     O verdadeiro caráter da justiça e honra de Deus é a garantia disto; cada promessa que Deus tem feito inclue isto, e todos os sacrifícios típicos nos dirigem para o grandioso e suficiente sacrifício, 

“o Cordeiro de Deus, que tira O PECADO DO MUNDO”, ele é “a propiciação [satisfação] pelos nossos pecados [os da Igreja], e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”. (João 1:29; 1 João 2:2, AL; IBB) 

     O salário do pecado é a morte, por isso quando for cancelado o pecado, por necessidade e no tempo oportuno o salário deve cessar. Qualquer outro ponto de vista seria injusto e pouco razoável. 

     O fato de que ainda não se tem efetuado a recuperaçao do perdido em Adão, apesar de que hão transcorrido cerca de dois mil anos desde a primeira vinda e a morte do Redentor, não poderia se apresentar como argumento contra a restituição, porque tampouco seria argumento apresentá-lo como prova de que Deus não havia formado o plano de redenção antes da fundação do mundo, o fato de que transcorreram quatro mil anos antes de que viesse o Redentor a morrer. 

     Tanto os dois mil anos posteriores como os quatro mil anos que precederam a morte de Cristo, foram períodos assinalados para outras partes da obra preparatória dos “tempos da restauração de todas as coisas”.

Alguns têm sido cegados em parte, e alguns completamente, por Satanás.

 

Cada qual por si mesmo poderá ter uma plena oportunidade de provar, pela obediência ou desobediência, sua dignidade ou indignidade de vida eterna.

     Ninguém deve supor apressadamente que esta opinião apresenta algum ponto em conflito com o que as Escrituras ensinam que a fé em Deus, o arrependimento do pecado e a reforma do caráter são requisitos indispensáveis para alcançar a salvação. 

     Este ponto o trataremos mais detidamente quando chegar seu turno; por agora nos limitaremos a insinuar que muitos poucos tiveram uma medida de luz suficiente para produzir uma fé completa, o arrependimento e a reforma. 

     Alguns em parte, outros totalmente, têm sido cegados pelo deus deste mundo, e eles precisam ser recuperados tanto da cegueira como da morte, para que eles, cada qual por si mesmo, possam ter uma plena oportunidade de provar, pela obediência ou desobediência, sua dignidade ou indignidade de vida eterna. 

     Então, aqueles que se mostrarem indignos dela, de novo morrerão, com a segunda morte — da qual não haverá redenção nem ressurreição conseguinte. A morte e todas as imperfeições ocasionadas pelo pecado de Adão serão removidas, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, mas a morte em que incorre a causa de desobediência pessoal e apostasia voluntariosa, é definitiva. 

     Este pecado é imperdoável e seu castigo é eterno: não um tormento eterno, mas a morte eterna, a segunda morte, uma morte que outra ressurreição não a interromperá.

Grave11.jpg (3814 bytes)

A redenção por Cristo é de ser tão extensive como o pecado de Adão.

     Num volume subseqüente trataremos da filosofia do plano de redenção. Aqui limitaremos a estabelecer o fato de que uma redenção por meio de Cristo Jesus será tão extensa em seus benéficos resultados e oportunidades, como foi o pecado de Adão no funesto e degradador; e isto, com o objetivo de que todos os que participarem da condenação e sofreram por causa de um, “a seu tempo” e com a mesma certeza, possam ser libertados por outro. 

     Este argumento bíblico, no entanto, não pode ser apreciado por alguém que não esteja pronto a admitir que de acordo com as Escrituras a morte — a extinção do ser — é o salário do pecado. Os que pensam que a morte é a vida em tormento, a mais de não contar com o oposto significado das palavras morte e vida, se colocam entre dois absurdos. 

     É absurdo supor que Deus, por qualquer que tivesse sido a classe do pecado cometido, e mais que tudo, comparativamente leve a ofensa de comer do fruto proibido, perpetuasse a existência de Adão em tormento eterno. 

     E se Jesus redimiu a humanidade, se morreu em nosso lugar, se chegou a ser nosso resgate, e se baixou até a morte para que pudéssemos ser libertados dela, não é o caso evidente que a morte sofrida por Ele pelos injustos teve que ser exatamente igual a qual a raça achava-se condenada? 

     Por ventura encontra-se Ele sofrendo um tormento eterno pelos nossos pecados? Por não ser esse o caso, porque Ele morreu por nossos pecados, então o castigo que por eles correspondia foi a morte, mas não a vida em nenhum sentido ou condição.

A doutrina do tormento eterno é inconsistente com as Escrituras e o entendimento do Resgate.

     Parece estranho o dizer, mas ainda quando a teoria do tormento eterno é inconsistente com expressões como: “Cristo morreu pelos nossos pecados”, “o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós”, e apesar de que é preciso abandonar uma ou outra idéia por ser incompatível, com tudo existem alguns que tão tenazmente se aferram à idéia de tormento e a consideram um bocado tão delicioso, que em desacato aberto às Escrituras se aderem a ela e deliberadamente negam que Jesus deu-se em preço do resgate pelo mundo, ainda quando esta é uma verdade que as páginas da Bíblia ensinam.

 

EarthSheepA.jpg (9276 bytes)

É Praticável a Restituição?

     Segundo alguns supõem, se os milhões que deixaram de existir levantarem, não haveria na terra lugar suficiente para eles, e em caso de havê-lo, que a terra não produziria o suficiente para a subsistência de uma povoação tão imensa. Outros chegam até o extremo de afirmar que a terra é um vasto cemitério e que no caso de se levantarem todos os mortos, teriam que amontoar-se uns sobre os outros por falta de espaço

     Este é um ponto importante. Quão estranho seria que enquanto a Bíblia ensina a ressurreição de todos os membros da raça, ao tomar as medidas da Terra não encontrássemos campo suficiente para eles! Mas, achamos um cálculo e se verá que este temor é infundado. O resultado demonstrará que a Terra oferece amplo campo para “a restauração de todos”, assim como Deus falou “pela boca de seus santos profetas”.

Si todos os mortos fossem ressuscitados, haveria lugar bastante na terra?

EarthGrn2F.jpg (2902 bytes)

     Suponhamos que desde a criação do homem transcorreram seis mil anos, e que hoje em dia (1886) um bilhão e quatrocentos milhões de serews humanos povoam a terra. Sabemos qoue nossa raça começou com um par só, entretanto, sejamos liberais e façamos conta de que no princípio havia tanta gente como agora, e que o número nunca foi menor ainda quando na realidade o dilúvio reduziu a povoação do mundo a oito pessoas. 

     Uma vez mais sejamos liberais e a um século calculemos três gerações, ou seja trinta e três anos para cada uma, apesar de que conforme o capítulo 5 de Gênesis, desde Adão até o dilúvio, um período de mil seiscentos e cinqüenta e seis anos, só existiram onze gerações, o que equivale a cento cinqüenta anos ou mais ou menos para cada uma. 

     Seis mil anos são sessenta séculos; três gerações para cada século dão um total de cento e oitenta gerações desde Adão, e a razão de um bilhão e quatrocentos milhões em cada geração, este cálculo exagerado daria um resultado de duzentos e cinqüenta e dois bilhões (252.000.000.000) como número total da nossa raça desde a criação até a atualidade, o qual é provavelmente mais de duas vezes o número verdadeiro.

Grave10B.jpg (23359 bytes)

 

     Aonde acharemos campo suficiente para esta grande multidão? Tomemos algumas medidas para ver em que paramos. O estado de Texas, nos Estados Unidos, tem uma superfície de duzentos e trinta e sete mil milhas quadradas. Uma milha contém vinte e sete milhões oitocentos e setenta e oito mil quatrocentos pés quadrados, e portanto, em Texas se encontram seis trilhões seiscentos e sete bilhões cento e oitenta milhões e oitocentos mil (6.607.180.800.000) pés quadrados. 

     Se atribuímos dez pés quadrados de superfície para cada corpo morto, as cifras nos provam que Texas como cemitério teria dentro de si seiscentos e sessenta bilhões setecentos e dezoito milhões e oitenta mil (660.718.080.000) corpos humanos, ou quase três tantos do exagerado número em que temos calculado os que têm vivido sobre a terra.

EarthGrn1F.jpg (3805 bytes)

     Posta em pé, o espaço que ocupa uma pessoa é pouco menos de dois pés quadrados. Nesta proporção, a população atual do mundo (um bilhão quatrocentos milhões — 1886 d. C.) muito bem podia parar numa área de oitenta e seis milhas quadradas, uma área menor que a da cidade de Londres ou de Filadélfia. 

     A ilha de Irlanda, (com área de trinta e duas milhas quadradas de superfície) proporcionaria campo para que ficassem de pé mais do que o dobro das pessoas que têm vivido no mundo, apesar de exagero do nosso cálculo.

 

Avaliação Liberal da População

Se todos que já têm vivido fossem colocados nos E.U.A. ...

  "X" acres por pessoa
  "X" milhas quadradas por pessoa
  "X" pés quadrados por pessoa

 

MapUS.jpg (11765 bytes)


6.000 anos desde a criação  = 60 séculos

  33 anos por geração
=  3 gerações
por séculos

     60 séculos
x     3 gerações
= 180 gerações desde a criação

wpe107.jpg (9384 bytes)

PÉS QUADRADOS NO ESTADO DE TEXAS

27.878.400 pés quadradas por milha

x 237.000 milhas quadradas em Texas

= 6.607.180.800.000 pés quadrados em Texas


1.400.000.000 povos
    na terra agora
x  180 gerações
=  252.000.000.000

Total de povos que já viveram na terra

MapTX2.jpg (15446 bytes)

SE TEXAS FOSSE UM CEMITÉRIO

    Usando 10 pés quadrados para cada pessoa num cemetério:

     6.607.180.800.000 pés quadrados no estado de Texas divididos por 10
= 660.718.080.000 povos num cemetério


Quase 3 vezes o total exagerado de povos que já tem vivido poderia ter 10 pés quadrados de lugar para estar em pé em Texas!

 

FlowerRose2F.jpg (2656 bytes)

     Já vimos, pois, que não é muito difícil vencer tal objeção. Além disso, qando recordamos a profecia de Isaías 35:1-6, AL) aonde diz que a terra aumentará sua produção, que o ermo exultará e florescerá como a rosa, e que águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo, nós nos inteiramos de que Deus indica que tem previsto as necessidades de seu plano, e há de prover em abundância tudo o que necessitam suas criaturas, de uma maneira que parecerá muito natural.

Acaso carecia o homem primevo de inteligência?

PrimevilMan.jpg (20921 bytes)

Restituição Contra Evolução

     É possível que alguns aleguem que o testemunho das Escrituras no tocante à restituição humana ao seu primeiro estado se encontra fora da harmonia com as conclusões da ciência e da filosofia, as que, com aparente razão, nos chamam a atenção para a inteligência superior deste século dezenove e apresentam isto como uma evidência cnclusiva que o homem primitivo deve haver sido, em comparação, muito escasso de inteligência, a qual pretendem que é o resultado da evolução. 

     Desde este ponto de vista, nada desejável seria uma restituição ao primeiro estado, e certamente seria tudo ao contrário de uma bênção.

Por acaso caiu Adão para cima?

     À primeira vista, tal raciocínio parece plausível, e muitos parecem inclinados a aceitá-lo como verdade sem antes submetê-lo a um cuidadoso exame: a opinião destes, como foi expressada por um célebre predicadoer na cidade de Brooklyn, é que se Adão caiu, sua caída foi para cima, e que quanto antes cairmos desse estado original, tanto melhor será para nós e para todos aqueles a quem concerne.

Evolution2.jpg (14559 bytes)

     Filosofar desta maneira, ainda no púlpito, invalida a Palavra de Deus, e se fosse possível, chegaria até o extremo de convencer-nos de que os apóstolos disparataram quando declararam que a morte e todos os males que a acompanham foram ocasionados pela desobediência do primeiro homem, e que por meio do resgate podem ser removidos para que o homem consiga ser restaurado à vida e ao favor de Deus. (Romanos 5:10, 12, 17-19, 21; 8:19-22; Atos 3:19-21; Apocalipse 21:31-5) 

     Mas não nos apressamos a considerar como inexpugnável semelhante filosofia; porque seríamos obrigados a descartar as doutrinas apostólicas relativas à origem da morte e do pecado, e à restauração da raça à perfeição original, então, para proceder honrada e sinceramente, deveríamos rejeitar seus testemunhos sobre toda matéria e por completo, não considerando-os como inspirados e por conseguinte, sem importância ou autoridade especial. 

     À luz dos fatos, e brevemente, examinemos esta opinião que tanta popularidade está alcançando, e vejamos se tão profundos são seus raciocínios.

Evolution.jpg (12711 bytes)

 

Brain1.jpg (4489 bytes)

     Um adepto e representante desta teoria se expressa como segue: — “O homem no princípio se encontrava num período de sua existência em que predominava sua natureza animal e era quase totalmente governado pelo físico; logo, gradualmente foi passando de um estado a outro, até hoje, em que podemos dizer que por termo médio o homem tem chegado à condição ou estado de ser governado pelo cérebro. 

     Esta idade, por conseguinte, pode ser qualificada como a Idade Cerebral, ou intelectual. O cérebro dá desenvolvimento a grandes empresas do dia; a seu mando estão as rendas do governo, e os elementos da terra, da água e do ar, por ele têm sido e continuam sendo sujeitados. 

     O homem está utilizando todas as forças físicas, e lenta mas certamente, a tal grau está conseguindo poder sobre os arcanos da natureza, que já se pode esperar o que por último exclame na linguagem de Alexandre Selkirk: ‘Sou o monarca de tudo quanto vejo.’ ”

Pesquisa científica não é infalível.

     O fato de que à primeira vista uma teoria parece razoável, não deveria induzir-nos a aceitá-la inconsideradamente, nem para que procurássemos concordar a Bíblia com ela. De diferentes maneiras temos provado a Bíblia, e sabemos com certeza que contém uma sabedoria sobre-humana que marca ao ali escrito um selo da verdade. 

     Também deveríamos recordar que apesar de ser recomendável a pesquisa científica e o exame de suas insinuações e deduções, com tudo estas não são infalíveis. Não é de estranhar que a dita pesquisa haja provado mil vezes o falso de algumas de suas próprias teorias, quando se percebe que o pesquisador científico é apenas um estudante que afrontando circunstâncias adversas, e esforçando-se contra dificuldades quase invencíveis, está empenhado em aprender do grande Livro da Natureza a história e o destino do homem, e da morada deste.

Bible7GenevaA.jpg (3401 bytes)
Bíblia de Genebra

     Por conseguinte, não quereríamos opor-se nem impedir a pesquisa científica, mas isso quando ouvimos as opiniões que oferecem os estudantes do Livro da Natureza, cuidadosamente comparemos suas deduções, que tão a miúdo têm resultado à parte ou por completo errôneas, com o Livro da Revelação Divina, e assim aprová-las ou rejeitá-las recorrendo 

“A Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva.” (Isaías 8:20, IBB) 

     O conhecimento exato dos dois livros tem de provar que estão em harmonia, mas até que consiga adquirir tal conhecimento, para os filhos de Deus, a Revelação Divina deve ocupar o primeiro lugar e servir de norma para examinar os supostos achados do homem falível.

A Idade Cerebral aprende das idades pasadas.

Stainglass.jpg (3222 bytes)
David1.jpg (17493 bytes)
TajMahal.jpg (2179 bytes)

     Sem fazer de um lado este princípio, indaguemos se pode ser encontrada uma outra solução da causa a que podem ser atribuídos os progressos da ciência, a perícia e o poder que tem alcançado o homem, mais razoável que a teoria evolutiva, a qual pretende que o homem, ainda quando tem evolucionado de uma categoria de existência bastante inferior, chegou já a seu estado superior, ou seja a “Idade Cerebral”. 

     Talvez, depois de tudo, chegaremos à conclusão de que as invenções e comodidades, junto com a educação geral, maior difusão e os progressos da ciência, não são atribuíveis à maior capacidade mental, senão às mais favoráveis condições que na atualidade se apresentam para exercitar o intelecto. 

     Negamos que a capacidade mental hoje em dia é superior dos tempos passados, ainda quando admitimos sem reserva que devido ao propício das circunstâncias, o uso dessa capacidade hoje em dia é mais geral do que foi nos tempos passados, dando por resultado uma maior ostentação. 

     No estudo da pintura e escultura, os artistas desta “Idade Cerebral”, não acodem os grandes mestres do passado? Não dão com isto provas de que eles reconhecem uma capacidade mental, uma originalidade em arte e uma perícia na execução da obra, dignas de ser imitadas?

     E, para suas obras de arquitetura, a “Idade Cerebral” não depende acaso em sua maior parte dos desenhos originais dos tempos passados? 

     E, quanto a silogismos e métodos, aonde senão a Platão, a Aristóteles, a Demóstese e a outras celebridades antigas, recorrem os oradores e lógicos desta “Idade Cerebral”? 

     E dentre os conferencistas de hoje, quantos não cobiçariam a língua de Demóstese e de um Apolo, ou, em grau sumo, o agudo poder de raciocínio que caracterizava o apóstolo Paulo?

     E, para retroceder algo mais, ainda quando bem poderíamos referir-nos à retórica dos profetas e os sublimes quadros poéticos que abundam nos Salmos, basta-nos submeter ao exame dos filósofos desta “Idade Cerebral” a sabedoria e lógica, e a não menos notáveis sentimentos de Jó e de seus confortadores. 

     E de Moisés, “instruído em toda sabedoria dos egípcios”, que diremos? As leis que por ele foram dadas têm servido de base para as de toda nação civilizada, e ainda se reputam como um compêndio de sabedoria sem igual.

 

     As escavações que foram realizadas para desenterrar algumas cidades antigas apresentam evidências de saber tão profundo quanto às artes e ciências, que muitos dos filósofos desta assim chamada “Idade Cerebral” se sentem surpreendidos. 

     Os métodos empregados pelos antigos para embalsamar os mortos, para temperar o cobre e para fazer vidro elástico, aço de Damasco, etc., são algumas das aquisições dos tempos remotos, as quais os cérebros da era presente, apesar das múltiplas vantagens, não podem compreender nem duplicar.

Métodos anciãos de fabricação desafiam a duplicação.

     Retrocedendo quatro mil anos mais ou menos, até o tempo de Abraão, encontramos a Grande Pirâmide do Egito, a qual é objeto de admiração e de assombro para os homens de ciência mais celebres da atualidade. 

     Sua construção está em exato acordo com as conclusões mais avançadas da “Idade Cerebral” quanto a matemática e astronomia. Com uma exatidão assombrosa ensina verdades às quais hoje se pode chegar apenas valendo-se de instrumentos modernos.

Pyramid1A.jpg (11305 bytes)

A Grande Pirâmide estupenda

Pyramid7F.jpg (2976 bytes)

     Tão impressivos e evidentes são seus ensinos que alguns dos mais eminentes astrônomos têm a opinião que é de origem divina. E se isto chegasse a conceder-se pelos evolucionistas da “Idade Cerebral” e se estivesse de acordo quanto ao sobre-humano da sabedoria que ali se exibe, com tudo devem admitir que é de construção humana, e sendo este o caso, o fato de que numa época tão remota se encontraram homens possuidores da suficiente capacidade mental para levar a efeito as instruções divinas, empresa que muitos poucos hoje em dia se atreveriam a acometer com o modelo diante dos olhos e tendo a seu alcance todos os instrumentos modernos, prova que nossa “Idade Cerebral” desenvolve mais presunção do que justificam os fatos.

 

Pyramid2.gif (19322 bytes)

Passagens da Pirâmide.

Pyramid3.gif (8925 bytes)
 

Feições Científicas da Pirâmide.

 


A capacidade mental de hoje não é mais grande da do passado.

Brain2.jpg (3303 bytes)

     Se como temos demonstrado, a capacidade mental hoje em dia não é maior do que foi em tempos anteriores, mas provavelmente inferior, então a quem se pode atribuir os progressos da ciência em todo ramo, as invenções modernas e as outras coisas que marcam esta idade? Isto, de uma maneira razoável e de acordo com as Escrituras, confiamos fazê-lo evidente. 

     As invenções e descobrimentos que estão provando-se tão valiosas e que são tomadas como provas de que esta é a “Idade Cerebral”, são na realidade muito modernos; quase todos foram feitos no transcurso do século passado, encontrando-se os mais importantes os dos últimos sessenta anos, por exemplo: a aplicação do vapor e da eletricidade, a telegrafia, as estradas de ferro, os navios e as máquinas das diversas indústrias mecânicas. 

     Por conseguinte, se estes são tomados como evidências do aumento da capacidade mental, quer dizer que apenas nós nos encontramos nos começos da “Idade Cerebral”, em tal caso, a lógica dedução seria quando passar outro século, toda classe de milagres será considerada como ocorrência ordinária, e a esse passo, aonde iremos parar?

Bem reduzido é o número de homens de grande poder cerebral ou gênio.

 

Os descobrimentos muitas vezes se fazem “por casualidade.”

     Prossigamos nossa pesquisa. Acaso todos os homens são inventores? Não; bem reduzido é o número do grupo cujos inventos são na realidade úteis e práticos, quando são comparados com os que aproveitam e fazem uso do invento uma vez que foi posto em suas mãos! 

     Quando dizemos que em sua maior parte esses inventores não são indivíduos dotados de uma grande capacidade mental, não deve-se nos entender como menosprezando a essa classe tão útil e estimável de servidores públicos. Alguns dos cérebros privilegiados e raciocinadores profundos não são inventores mecânicos; pelo contrário, entre os inventores existem alguns tão mentalmente raquíticos, que é motivo de assombro geral o que apenas hajam tropeçado com os inventos que têm dado a conhecer. 

     Os grandes princípios dessas invenções (a eletricidade, força do vapor, etc.) que tantas pessoas têm dedicado tanto tempo ao aplicar de diferentes maneiras, quase em geral foram descobertos acidentalmente, sem o exercício de uma extraordinária capacidade mental, e poderia dizer-se que sem buscá-los.

Gutenberg1.jpg (3920 bytes)
Imprensa de Gutenberg

A invenção da impressão começou o aumento do conhecimento.

 

As invenções modernas indicam a percepção mais aguda e educação aumentada, mas NÃO a capacidade aumentada do cérebro.

     Desde um ponto de vista humano, nosso parecer quanto à maneira em que os inventos modernos têm ocorrido, é como segue: A invenção da imprensa no ano de 1440 pode considerar-se como o ponto de partida. 

     Por meio da impressão de livros foram dadas a conhecer as idéias e os descobrimentos dos pensadores e observadores, os quais sem esta invenção não seria possível transmitir aos outros que mais tarde vieram ao mundo. Com os livros veio também uma educação mais geral, dando passo ao estabelecimento de escolas públicas. 

     As escolas e os colégios não aumentam a capacidade humana, mas fazem mais geral o exercício mental, resultando em desenvolvimento da capacidade já possuída. À proporção que os progressos da ciência se fazem mais gerais e os livros se multiplicam, as gerações que gozam destes, inquestionavelmente adquirem vantagens sobre os precedentes; isto redunda não somente no aumento de pensadores a razão de mil por um, que por meio de insinuações mutuamente se impulsam e estimulam, senão que também cada geração subseqüente a mais de sua própria experiência tem a seu alcance a experiência combinada do passado. 

     A educação e a laudável ambição que esta produz ao empreender alguma tarefa difícil, um espírito competidor, os anelos de conseguir fama e distinção, unidos as anotações e descrições que dos inventos aparecem nos periódicos, tudo contribui para estimular e abrilhantar as faculdades de percepção possuídas pelo homem, e fazem que cada um esteja alerta para se possível for, inventar algo que redunde em benefício e a comodidade geral. 

     Tudo isto nos conduz a insinuar que as invenções modernas sob um ponto de vista nitidamente humano, demonstram que em vez de um aumento de capacidade mental o que tem acontecido é um aguçamento de percepção devido a causas naturais.

 

No fim do tempo a ciência se multiplicará.  Daniel 12:4

Educação
      Educ1.jpg (5700 bytes)     Educ2.jpg (6677 bytes)       Educ3.jpg (5730 bytes)      
IKEduc4.jpg (6519 bytes)


Comunicação
          Phone.jpg (2783 bytes)           Letter.jpg (2932 bytes)            wpe123.jpg (4782 bytes)             EMail.jpg (8025 bytes)  


Explosão de Informação
     Disk.jpg (4835 bytes)        wpe12B.jpg (9242 bytes)         TV.jpg (6834 bytes)          wpe127.jpg (7841 bytes)


Aparelhos que Poupam Trabalho na Casa      
LtBulb.jpg (4465 bytes) Faucet.jpg (3021 bytes) AC.jpg (5392 bytes)  IKIron.jpg (13517 bytes) Micro.jpg (3363 bytes) SewMach.jpg (8778 bytes)  wpe11B.jpg (6446 bytes)  Stove.jpg (3654 bytes) wpe111.jpg (2781 bytes)


Transporte
IKTransportation3.jpg (15085 bytes)IKTransportation2.jpg (16849 bytes)
IKTransportation4.jpg (26995 bytes)IKTransportation1.jpg (8485 bytes)
IKTransportation5.jpg (9328 bytes)IKTransportation6.jpg (16399 bytes)IKTransportation7.jpg (15052 bytes)IKTransportation9.jpg (19684 bytes)IKTransportation10.jpg (12936 bytes)
IKTransportation11.jpg (13960 bytes)
IKTransportation8.jpg (12214 bytes)IKTransportation12.jpg (12646 bytes)IKTransportation13.jpg (21044 bytes)IKTransportation14.jpg (10531 bytes)


Exploração
wpe29D.jpg (6557 bytes)IKSpace3.jpg (5646 bytes)
Space.jpg (8570 bytes)IKSpace5.jpg (5727 bytes)
IKUndersea1.jpg (26902 bytes)IKUndersea2.jpg (33943 bytes)IKUndersea4.jpg (24065 bytes)IKUndersea3.jpg (26743 bytes)


 

BibleChart.jpg (7199 bytes)

 

“Muitos correrão de uma parte para outra”
IKTransportation15.jpg (8533 bytes)

“A ciência se multiplicará”
IKSpace.jpg (14753 bytes)

“Um tempo de tribulação, qual nunca houve”
Bomb.jpg (5142 bytes)

     Agora passemos para as Escrituras para verificar o que ensinam concernente ao assunto, pois ainda quando temos a opinão que as invenções, os progressos da ciência em nossos dias e outras coisas que hoje acontecem entre os homens são resultados de causas naturais, cremos entretanto que Jeová Deus traçou o plano e ordenou todas estas coisas naturais desde muito tempo, e, que ao chegar-se a ocasião, se hão levado a efeito por meio de sua providência que tudo dirige e que “faz todas as coisas segundo o conselho de sua vontade”. (Efésios 1:11, AL; IBB)

     Segundo o plano revelado em sua Palavra, Deus determinou permitir que por seis mil anos o pecado e a miseria oprimissem e regessem o mundo, para logo, durante o sétimo milênio, restaurar todas as coisas e extirpar o mal, acabando com ele e com suas conseqüências, por meio de Cristo Jesus a quem Ele de antemão havia designado para esta obra. 

     Por isso, à medida que se aproximava o final dos seis mil anos de domínio do mal, Deus permitiu que as circunstâncias favorecessem os descobrimentos, no estudo de ambos: Seu Livro da Revelação e Seu Livro da Natureza, como também os que conduzem para preparar e aplicar as ferramentas, os meios e recursos mecânicos e químicos que durante a Idade Milenária que logo será inaugurada, serão tão eficazes em efetuar a bênção e a elevação da humanidade. Que o plano de Deus era tal, claramente indicam as palavras proféticas:

“E tu, Daniel, cerra as palavras e sela o livro até o fim do tempo; (então), muitos correrão de uma parte para outra, e a CIÊNCIA (o saber, mas não a capacidade) se multiplicará.” “e nenhum deles (os ímpios) entenderá (o plano nem o proceder de Deus); mas os sábios entenderão” “e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo”. Daniel 12:1, 4, 10, IBB.

A humanidade terá uma plena avaliação da maldição.

     Parecerá estranho a alguns que Deus não providenciou as coisas de tal maneira que as bênçãos tivessem chegado com anterioridade, e assim aliviassem o castigo do homem. 

     No entanto, deve-se recordar que o plano de Deus tem sido de permitir ao homem familiarizar-se plenamente com os resultados da maldição que agora pesa sobre o mundo, para que quando chegar a bênção todos pudessem ter decidido sobre o pouco proveitoso do pecado. 

     Ademais, Deus previu e predisse algo do qual o mundo não percebe, ou seja que o conceder de suas bênçãos a aqueles cujo coração não se encontra em harmonia com as leis justas do universo, longe de redundar em bem, originaria grandes males. 

     Finalmente será percebido que a permissão presente de Deus para aumentar as bênçãos é uma lição prática sobre o assunto, lição que pode servir como um exemplo deste princípio para toda eternidade — tanto para os anjos como para a humanidade restaurada. De que maneira isto pode acontecer, apenas podemos insinuar.

O seu egoísmo agora influencia a todos.


Poverty.jpg (16494 bytes)
Os  pobres são mais pobre.

     Vemos em primeiro lugar que enquanto a humanidade se encontra em sua atual condição caída e depravada, necessitando de castigos apropriados, de leis restritas e de um governo suficientemente firme para impô-las, as tendências egoístas mais ou menos continuarão exercendo um domínio geral. 

     Em consideração ao desigual das faculdades individuais, o resultado do maquinismo que economiza o trabalho, uma vez que a agitação e o incentivo ao manufaturar cai atrás, não pode tender para outra coisa que aumentar o capital dos que agora estão ricos, empobrecendo mais os que não tenham. 

     A tendência manifestada é para o monopólio e o engrandecimento próprio, e isto resultará em colocar as vantagens diretamente nas mãos daqueles cujos privilégios e capacidades naturais são já dos mais favoráveis.

O ociosidade é danosa.

 

“Dia da Preparação”

 

     Em segundo lugar, se fosse possível ditar leis conducentes a uma repartição eqüitativa da riqueza atual e de seu incremento diário, entre os diferentes grupos sociais (coisa que não cabe entre os limites do provável), com tudo sem a perfeição humana ou um governo sobrenatural que administrasse os afazeres dos homens, os resultados seriam mais desastrosos do que a condição presente. 

     Se fossem distribuídas proporcionadamente as vantagens derivadas do maquinismo que economiza o trabalho, e dos utensílios modernos, muito em breve seria diminuído o trabhalho diário, dando um grande aumento de ócio. A falta de ocupação, para seres caídos, é por demais prejudicial. 

     Se não houvesse a condição imposta: “Do suor do teu rosto comerás o pão”, a deterioração da raça teria ocorrido muito mais rapidamente. A ociosidade é a mãe do vício, e seus iniludíveis resultados são a degradação mental, moral e física. 

     Deus portanto, em sua infinita sabedoria, reteve as bênçãos até chegar o tempo oportuno para introduzi-las como preparativos para o Reino Milenário em que hão de sobressair. Sob o controle desse governo sobrenatural do Reino de Deus, não somente serão distribuídas entre os homens de uma maneira eqüitativa todas as bênçãos, mas também além disso, o tempo desocupado será ordenado e empregado de tal maneira pelo mesmo governo sobrenatural que seus resultados produzirão a virtude e tendência ascendentes à perfeição mental, moral e física. 

     O grande número de inventos e outros benefícios que neste “dia de sua preparação” ficou permitido levar a efeito de uma maneira natural, tem dado margem para que os homens se jactem e os anunciem como produtos da “Idade Cerebral”; entretanto, será permitido que seus resultados sejam tais que ocasionem a decepção destes sábios filósofos. 

     É este mesmo aumento de favores o que já começa trazer sobre o mundo o “tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação”.

O aumento de conhecimento está produzindo o predito tempo de tribulação.

 

Poverty2.jpg (22969 bytes)

     Como acabamos de citar, o profeta Daniel liga os progresos da ciência com o tempo de tribulação. Por causa da degradação da raça, a ciência é causante dessa tribulação. 

     Os progressos da ciência não só têm dado ao mundo máquinas admiráveis que diminuem o trabalho e proporcionam maiores comodidades, mas também têm induzido a crescer de ponto a perícia médica, prolongando assim milhares de vidas, e a tal grau iluminando as massas, que as carnificinas humanas, as guerras, se têm feito menos populares, e desta maneira muitos se têm livrado de uma morte prematura para em troca contribuir para a procriação da raça, que excedendo talvez a todo outro período da história, se reproduz com assombrosa rapidez. 

     Assim, à medida que a raça se multiplica rapidamente, em proporção decresce a necessidade de seu trabalho, e os filósofos da “Idade Cerebral” confrontam o problema de providenciar emprego e subsistência para esta classe tão numerosa que aumenta sem cessar e de cujo trabalho se pode prescindir, suplantando-o com máquinas, mas cujas necessidades e anelos não é possível limitar. Estes filósofos devem finalmente concordar em que a solução deste problema excede a sua capacidade cerebral.

O egoísmo e a preservação da vida própria.

     Os ricos, os que gozam já das vantagens e do poder, seguirão sendo governados pelo egoísmo; este lhes impedirá fazer conforme o sentido comum e a justiça; por outro lado um egoísmo similar, combinado com o instinto de preservação de si mesmo e um maior apreço de seus direitos, animará uns, e inflamará outros dentre as classes pobres, e dessa maneira os efeitos destas bênçãos serão por algum tempo terríveis; produzirão o grande tempo de tribulação qual nunca houve, desde que existiu nação, e tudo porque o homem em sua condição depravada, e sem ser guiado e dirigido, não pode fazer uso devido destas bênçãos. 

     Apenas ate o Milênio, quando a Lei de Deus de novo estiver inscrita no restaurado coração humano, o homem será capaz de exercer sua plena liberdade sem prejuízo ou perigo para os outros.

O dia da tribulação terminar-se-á no devido tempo.

     No tempo oportuno, quando aquele que falou ao furioso Mar da Galiléia, de novo e com autoridade ordene ao tempestuoso mar das paixões humanas, dizendo: “Cala-te, aquieta-te!” o dia de aflição terá seu fim. 

     Quando o Príncipe da paz investido de seu grande poder se levantará, sucederá grande calma, e então, os furiosos e contrários elementos reconhecerão a autoridade do “Ungido de Jeová”, “a glória do Senhor se revelará; e toda a carne juntamente a verá”; durante o domínio de Cristo, que desta maneira tem que começar, “serão benditas todas as famílias da terra”.

Os homens verão a compaixão e amor de Deus.

KingdomF.jpg (4812 bytes)

     Todos então verão que aquilo que atribuíam à evolução ou desenvolvimento natural e à habilidade da “Idade Cerebral”, eram os reflexos dos relâmpagos de Jeová (Salmo 77:18) no “dia de sua preparação” para abençoar a humanidade. 

     Mas isto, só os sábios em sabedoria celestial conseguem entendê-lo, porque “o segredo de Jeová e para aqueles que o temem”, e “far-lhe-á conhecer a sua aliança”. (Salmo 25:14, HG) Graças a Deus, ao mesmo tempo que a ciência está se multiplicando, Ele tem disposto a maneira em que seus filhos não sejam “infrutíferos no pleno conhecimento de nosso Senhor”, nem na apreciação devida de seus planos. 

     Pelo entendimento da Sua Palavra e integração dos planos que nela se revelam, estamos em aptidões de discernir e pôr-se em guarda contra as vãs filosofias e as insensatas tradições dos homens, que contrariam a Palavra de Deus.

     O relato bíblico quanto à criação do homem diz: que apesar de Deus havê-lo criado reto e perfeito, uma imagem terrestre de si mesmo, com tudo, o gênero humano buscou muitos artifícios que em grande maneira o mancharam. (Gênesis 1:27; Romanos 5:12; Eclesiastes 7:29) 

     Que sendo todos pecadores, a raça em geral caiu impotente e nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, nem por ele dar um resgate a Deus. (Salmo 49:7, 15, IBB) Que Deus, tendo amor e compaixão, de antemão havia tomado providência para isto, no tempo oportuno enviou o seu Filho, quem tornando-se homem subministrou o resgate. 

     Que em prêmio deste sacrifício e para levar a conclusão a grande obra de reconciliação, o Filho de Deus foi exaltado soberanamente, até a natureza divina, e ocupando tão alto posto, no tempo oportuno restituirá à raça sua perfeição original e as bênçãos possuídas no princípio. 

     Desde suas primeiras páginas até seu próprio fim, as Escrituras sem lugar a dúvida corroboram todos estes pontos, os que estão em oposição direta com a teoria da evolução, ou, expressando melhor: “as conversas vãs e profanas e as oposições da falsamente chamada ciência”, estão em extremo e irreconciliável conflito com a Palavra de Deus.

Mtn1F.jpg (7710 bytes)

 

Para Devolver à Página Original toque en el Mapa

HomeSymbol.jpg (6039 bytes)

Para Enviar E-Mail toque en el Quadro