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ESTUDO
IV
ÉPOCAS
E DISPENSAÇÕES ASSINALADAS NO DESENVOLVIMENTO DO PLANO DIVINO
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O
Plano de Deus definido e sistemático.—Três grandes Épocas na
história do mundo. — Seus distintos aspectos.—“A terra permanece
para sempre.” — O Mundo Vindouro, Novos Céus e uma Nova Terra. —
Subdivisão destas grandes Épocas. — Aspectos importantes deo Plano de
Deus trazidos à vista. — A ordem, uma vez reconhecidad, revela a
harmonia. — Manejando bem a Palavra da Verdade. |
A obra acabada de Deus
declarará a sua infinita sabedoria e o seu poder
Os procedimentos de Deus
para com os homens não são por acaso |
COMO
ALGUNS em sua ignorância não alcançam de apreciar o talento nem a perícia
de um arquiteto por meio de uma de suas obras sem terminar, igualmente
agora muitos em sua ignorância julgam mal a Deus por causa de sua obra
inacabada; endtretanto, depois que será demolido e tiveram sido removidos
os escombros do grande andaime do mal, que foi permitido levantar-se para
disciplina do homem, e o qual finalmente será utilizado para o bem, então
a obra completada do Grande Arquiteto declarará por todo o
universo a infinita sabedoria e o poder do seu Autor; então também seus
planos serão achados em harmonia com seu glorioso caráter.
Sempre
e quando que Deus nos informa que tem um propósito fixo, e que todos seus
propósitos se levarão a cabo, como filhos seus nos concerne de examinar
quais são esses planos com o objetivo de entrarmos em harmonia com eles.
Notemos o ênfase com que Jeová declara a firmeza dos seus propósitos:
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“O
Senhor dos exércitos jurou, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e como
determinei, se efetuará.”
“Pois
o Senhor dos exércitos o determinou, e quem o invalidará?”
“Eu
sou Deus, e não há outro; eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim;
… O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade: … Eu o
disse, e o cumprirei; formei esse propósito, e também o executarei.” (Isaías
14:24, 27; 46:9-11, IBB)
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Portanto,
apesar de azarado ou misterioso que o proceder de Deus para com os homens
pareça, os que crêem no testemunho de sua Palavra se vêem precisados a
admitir que seu plano original e inalterável, tem vindo até agora, e
seguirá progredindo de uma maneira sistemática até sua conclusão.
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“Pois eis que as trevas
cobrirão a terra, e a escuridão os povos ...”
Isaías 60:2 |
Enquanto
que a humanidade em geral, antes de que possa perceber o glorioso caráter
do Supremo Arquiteto do Universo, tropeçando no meio das trevas da ignorância,
tem que esperar até que o Plano de Deus possa ser discernível de uma
maneira exterior, os filhos de Deus gozando do privilégio de ver, por
meio da fé e da luz do seu bordão, as glórias preditas do futuro,
conseguindo assim compreender de outra maneira o misterioso proceder do
passado e do presente.
Assim
é que, como filhos de Deus e herdeiros da herança prometida, cheios de
interesse acudimos a Palavra com o fim de que, por meio dos planos e
especificações ali apresentados, possamos entender seus propósitos.
Ali
nós notamos de que o plano de Deus no tocante ao homem, compreende três
grandes períodos de tempo começando com a criação do homem e chegando
até o futuro ilimitado. Pedro e Paulo designam estes períodos “três
mundos”, os quais apresentamos no seguinte diagrama:
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Pode dividir-se a história
em três grandes períodos de tempo |
GRANDES ÉPOCAS CHAMADAS “MUNDOS”
“O
Mundo de então”
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“Este
presente Mundo [Século] mau”
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“O
Mundo vindouro”
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“O
Mundo de então”
― 2 Pedro 3:6.
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Estas
três grandes épocas representam três
manifestações distintas da Providência Divina. A primeira, desde a criação até o dilúvio,
esteve sob a administração dos anjos, e Pedro denomina-a
“O MUNDO DE ENTÃO”.
― 2 Pedro 3:6.
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“Este
presente Mundo [Século] mau”
― Gálatas 1:4. |
A
segunda grande época, desde o dilúvio até o estabelecimento do reino de
Deus, está sob o governo limitado de Satanás, “o príncipe deste mundo”,
e portanto qualifica-se de
“ESTE PRESENTE MUNDO
MAU”.
― Gálatas 1:4;
2 Pedro 3:7.
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“O
Mundo vindouro”
― Hebreus 2:5. |
A
terceira será “um mundo sem fim” (Isaías 45:17), sob a administração
divina; será o Reino de Deus, e se lhe dá o nome de
“O MUNDO VINDOURO
― no qual habita a justiça”.
―
Hebreus
2:5; 2 Pedro 3:13.
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Os
Três Mundos
1ro
2do
3ro |
O
primeiro destes períodos ou “mundos”, sob a administração dos anjos,
foi um fracasso; o segundo sob o governo de Satanás, o usurpador, há
sido em verdade “um mundo mau”; mais o terceiro será uma era de justiça
e resultará em bênção de todas as famílias da terra.
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O mau se tem permitido a
dominar a
“O
PRESENTE SÉCULO [MUNDO] MAU”
Doença
Leito de Morte
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Os
últimos dois destes “mundos” são mais particularmente mencionados, e
as coisas ditas com relação a eles se encontram em grande contraste. O
presente ou segundo período se qualifica de “o presente mundo mau”, não
porque não haja nada de bom nele, senão porque está permitido
predominar o mal.
“Ora
pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que
cometem impiedade prosperam; sim eles tentam a Deus e escapam.” (Malaquias
3:15, IBB)
O
terceiro mundo ou época se menciona como “O MUNDO VINDOURO ― no
qual habita o justiça”, não porque não haverá mal nele, senão
porque este não predominará. O desaparecimento do mal será gradual,
necessitando-se para isso todos primeiros mil anos. O mal não regerá então;
não prosperará; já não será o mau quem florescerá, mas
“florescerá
o justo” (Salmo
72:7, AL), o obediente,
“do
melhor da terra comerá” (Isaías 1:19, SBB), e
“os
malfeitores serão exterminados”. ― Salmo 37:9, SBB; IBB
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Apedrejamento de Estevão
Satanás o Príncipe deste
Mundo
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Visto
isto, a seguinte dispensação será tão diferente que em quase todo
respeito há de ser o reverso da presente. As palavras do Senhor mostram
porque haverá tanta diferença entre a presente dispensação e a futura.
Por
causa de que o Senhor será o Príncipe ou governante do mundo vindouro, a
justiça e a verdade prosperão nele; entretanto que por ser Satanás o príncipe
deste mundo, o mal prospera e floresce o pecado.
Isto
é porque, como Jesus disse: “o príncipe deste mundo”, “nada tem em
mim” ― e por conseguinte não tem interesse pelos seus seguidores,
salvo em o que refere para se lhes opor, tentá-los e atormentá-los. (João
14:30; 2 Coríntios 12:7) ― por este motivo neste presente mundo mau
ou época presente, todos os que querem viver piamente padecerão perseguições,
enquanto o ímpio espalha-se como a árvore verde. ― 2 Timóteo
3:12, IBB; Salmo 37:35, IBB.
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Jesus disse: “O meu reino
não é deste mundo” João
18:36
Satanás governa agora —
ele é “o deus deste século”. 2 Coríntios 4:4 |
Jesus
disse: “O meu reino não é deste mundo”, de maneira que o reino
de Cristo não governará a terra senão até que chegue a era ou “mundo
vindouro”.
Por
este reino nos ensinou a esperar e orar:
“Venha
o teu reino, seja feita a tua vontade na terra”.
Satanás
é “o príncipe deste mundo”, e portanto: “Trevas cobrem a
terra e densas trevas as nações”.
Ele
agora governa, e atua nos corações dos filhos da desobediência. ―
Efésios 2:2; 6:12.
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“... O reino do mundo
passou a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos
dos séculos.” Apocalipse
11:15
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Deve
haver uma parte muito importante do plano do Grande Arquiteto, no tocante
ao homem, a qual não foi levado a efeito ainda; se não fosse assim, o
novo príncipe e a nova dispensação já há muito tempo haveriam sido
introduzidos.
Ela
porque foi proposta para um tempo determinado, o mesmo como se efetuará a
mudança do presente domínio do mal sob Satanás, a um de justiça, sob
Cristo, são pontos de interesse que mais adiante serão amplamente
tratados.
Por
agora seja-nos suficiente dizer que os reinos do mundo agora sujeitos a
Satanás, no seu devido tempo virão a ser de nosso Senhor e do seu Cristo.
(Apocalipse 11:15) O contexto indica que esta mudança será efetuada por
um tempo de crise geral. Em referência a isto, Jesus disse:
“Ninguém
pode entrar na casa do valente, e roubar-lhes os bens, se primeiro não
amarrar o valente; e então lhe saqueará a casa.” (Marcos 3:22-27, IBB)
Desta
maneira isto nos ensina que Satanás será primeiramente amarrado, que será
deposto e que sua influência
lhe será cortada, antes que seja estabelecido o reino de Cristo, o reino de
paz e de justiça. Por conseguite, a tarefa de prender o Satanás será a
primeira na nova disapensação. ― Apocalipse 20:2.
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Céus — Poderes de control
espiritual
Terra — Governos humanos e
arranjos sociais
“Nós, porem, segundo a
sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a
justiça.” 2 Pedro 3:13
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Se
deve recordar que a base de todos estes “mundos” e dispensações
é a terra em que vivemos, e que ainda que passem as idades e as dispensações
mudem, não obstante
“a
terra permanece para sempre”. (Eclesiastes 1:4)
Fazendo
uso da mesma figura, Pedro por separado chama céus e terra a cada um destes
períodos. Neste caso, a palavra céus simboliza os poderes
dominantes mais elevados ou espirituais, e a terra simboliza os
governos humanos e os arranjos sociais.
Conforme
a isto, os primeiros céus e a terra, ou a ordem e arranjos que então
existiam, havendo servido seu propósito finalizaram com o dilúvio; no
entanto, nem o céu físico (o firmamento e a atmosfera), nem a terra física
passaram, senão que ainda permanecem.
Assim
também o mundo presente (os céus e a terra) passarão com grande estrondo,
fogo e derretimento, ou seja: confusão, tribulação e dissolução. O “valente”
(Satanás) ao mesmo tempo que é amarrado se esforçará por reter o seu
poder.
A
ordem ou arranjo atual dos governos e das condições sociais, mas não a
terra nem os céus físicos, passarão. Os céus de agora (os poderes
do domínio espiritual) darão lugar aos “novos céus”, ou seja o
governo espiritual de Cristo.
A terra
de agora (sociedade humana qual se acha atualmente organizada sob o domínio
de Satanás) será (simbolicamente) fundida e dissolvida no princípio do “dia
do Senhor”, “ardendo como fornalha”. (Malaquías 4:1, IBB) Ela será
substituída por “uma nova terra”, que será a sociedade humana
reorganizada em harmonia com o novo Príncipe da Terra, Cristo.
Quando
aos arranjos presentes haja sucedido o novo e melhor reino cuja base será a
estrita justiça, então a eqüidade, a paz e o amor hão de prevalecer
entre os homens.
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O Apóstolo Paulo e o Apóstolo
João viram visões proféticas de “O
MUNDO VINDOURO”
O Apóstolo João na Ilha de
Patmos |
Paulo
teve uma visão referente a nova dispensação, ou, como ele a chama: o “mundo
vindouro”. Nos informa que foi “arrebatado” (não podia
dizer se física ou mentalmente, ou de ambas maneiras, porque as coisas
pareciam reais à sua vista) através do curso dos tempos até a nova
ordem de coisas, “os novos céus”, o “terceiro céu”.
Em
tal condição viu as coisas como estas hão de estar ordenadas sob o domínio
espiritual de Cristo, e as quais não foi lhe permitido revelar. (2 Coríntios
12:2-4) Indubitavelmente, estas foram as mesmas coisas que depois viu João,
e que lhe foi permitido dar a conhecer à Igreja, ainda quando em símbolos
que somente seriam compreensíveis ao chegar o tempo próprio para isso.
Na
revelação dada a ele pelo nosso Senhor na ilha de Patmos, João foi
levado em visão através desta era cristã com suas mudanças de igreja e
de estado até o final do presente mundo mau ou época atual, logo, em visões
presenciou o amarramento de Satanás, viu o Cristo reinando, e o
estabelecimento de um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o
primeiro céu e a primeira terra. ― Apocalipse 21:1, IBB.
Idades
ou Dispensações
Agora
passamos a tratar com referência às idades em que estão subdivididas
estas grandes épocas, conforme o diagrama que em seguida ilustramos:
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O
MUNDO DE ENTÃO |
O
MUNDO DE AGORA
Patriarcal
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Judaica |
Evangélica |
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O
MUNDO VINDOURO
Milenária |
Idades
Vindouras |
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O
PRIMEIRO MUNDO
durou desde a queda de Adão
até o dilúvio
O
SEGUNDO MUNDO
comeceu com Noé e incluiu
três idades
O
TERCEIRO MUNDO
comece com o segundo
advenimento de Cristo e não tem fim nenhum
|
A
primeira destas grandes épocas (“mundos”) não foi subdividida.
Durante todo esse tempo, desde a caída de Adão até o dilúvio, não
variou o proceder de Deus para com a humanidade.
Escrita
em sua própria natureza Deus havia dado ao homem Sua lei; com o objetivo
de que o homem se apercebesse de sua insensatez e para que a sabedoria de
Deus ao exigir obediência absoluta fosse a todos aparente, até certo
ponto lhe deixou seguir, depois que pecou, seu próprio caminho, o qual
foi sempre em descensão.
Essa
dispensação finalizou no dilúvio, por meio da qual todos, menos Noé e
sua família, foram destruídos.
Desta
maneira a primeira dispensação manifestou os desastrosos efeitos do
pecado, e fez ver ao mesmo tempo que a tendência do pecado é para baixo
e conducente à maior degradação e miséria; além disso, provou que a
interposicão de Jeová é necessária se há de efetuar-se o recobro do “que
se havia perdido” ― o estado primitivo do homem.
A
segunda época, ou “o mundo de agora”, inclue três idades, cada
uma delas sendo um degrau no plano de Deus para a extinção do mal. Cada
passo é mais elevado que o precedente, levando o plano para adiante e cada
vez mais perto de sua completação.
A
terceira grande época, ou “mundo vindouro”, que se conta desde a
segunda vinda de Cristo, compreende a Idade Milenária ou “os Tempos da
Restauração”; a continuação tem outras “idades vindouras”,
das quais as particularidades não estão reveladas.
As
revelações que estão nos subministradas tratam do recobro do homem fora
do pecado, mas não se referem à eternidade da glória vindoura.
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Idade Patriarcal
Idade Judaica
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A
primeira idade no “mundo de agora” a qualificamos como dispensação
ou IDADE PATRIARCAL, porque durante esse período os tratos e favores de
Deus foram apenas com uns poucos indivíduos, o resto da humanidade sendo
quase por completo inadvertido. Tais favorecidos foram os patriarcas: Noé,
Abraão, Isaque e Jacó. No seu turno, cada um destes parece ser o
favorecido de Deus.
Com
a morte de Jacó, essa maneira de trato ou idade terminou. Então foi
quando os seus descendentes por primeira vez foram chamados “as doze
tribos de Israel”, e foram em conjunto reconhecidos por Deus como
seu “povo escolhido”; e por meio de seus sacrifícios típicos
tipicamente chegaram a ser uma “nação santa”, separada das
demais nações com um fim especial, e por causa disto, para gozar de
certos favores especiais.
O
tempo assinalado para este aspecto do plano divino, começando nesse então
e terminando com a morte de Cristo, o denominamos a IDADE JUDAICA ou a
Dispensação da Lei: Durante esse tempo Deus abençoou esse povo muito
extraordinariamente; deu-lhe o Tabernáculo cuja luz sobrenatural no Santíssimo
representava a presença de Jeová entre eles como su Guia e Rei. Mandou-lhe
os profetas, e finalmente o seu Filho.
Entre
eles Jesus ensinou e levou a efeito milagres, mas ele nunca foi, nem
permitiu a seus discípulos que fossem para as nações circunvizinhas.
“Não
ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; Mas ide antes às
ovelhas perdidas da casa de Israel.” (Mateus 10:5, 6, IBB)
Em
outra ocasião disse: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da
casa de Israel.” (Mateus 15:24)
Que
este favor nacional terminou quando eles negaram e crucificaram a Jesus, está
comprovado com suas próprias palavras cinco dias antes da morte:
“Eis
que a vossa casa vos ficará deserta.” ― Mateus 23:38, SBB.
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Idade Evangélica
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Ali,
com a morte de Jesus, uma nova idade começou, a saber: a Era Cristã, ou
Dispensação Evangélica, em que haviam de ser proclamadas as boas novas
de justificação, não só aos judeus, mas também a todas as nações,
porque Cristo, pela graça de Deus, provou a morte por todos.
Durante
a Idade Evangélica também há existido uma classe chamada para gozar de
um favor especial, e à qual estão feitas promessas especiais. Tal classe
é composta por aqueles que pela fé aceitam a Cristo Jesus como seu
Redentor e Senhor, e que seguem suas pisadas.
Por
dezenove séculos a proclamação do Evangelho tem percorrido a terra de
um lado a outro, a tal grau que pode dizer-se que tem sido predicado mais
ou menos em toda nação. Não tem convertidos as nações, porque
não era esse seu objetivo nesta idade; pelo contrário, e como Jesus
predisse, tem servido para escolher alguns aqui e outros ali, ao todo um “pequeno
rebanho”, a quem o Pai agradou em dar-lhes o Reino na Idade que
segue a presente. ― Lucas 12:32.
Com
esta Idade Evangélica termina “o presente mundo mau”, e deve-se
notar que ainda quando Deus permite o predomínio e reinado do mal,
aparentemente em detrimento de sua causa, não obstante seus profundos desígnios
hão continuado em progresso de acordo com seu plano fixo e definido, e em
ordem exata dos tempos que havia determinado.
Ao
concluir esta idade e no amanhecer da seguinte, a Idade Milenária, Satanás
será preso, e seu poder será destruído como preparativos para o
estabelecimento do Reino de Cristo e dos começos do “mundo vindouro,
no qual habita a justiça”.
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Idade Milenária
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A
palavra Milênio significa mil anos e se usa em comum acordo para designar
o período que está mencionado no Apocalipse 20:4 ― os mil anos do
reino de Cristo, a primeira idade do “mundo vindouro”.
Durante
a Idade Milenária será levada a efeito a restauração de todas as
coisas perdidas por causa da queda de Adão (Atos 3:19-21), e toda lágrima
será enxugada antes que chegue seu fim.
Mais
além dos seus limites, nas idades de felicidade que lhe seguirão,
não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem
dor; porque já as primeiras coisas são passadas. (Apocalipse 21:4, IBB)
As revelações de Deus não dão mais pormenores e aí nós calamos.
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Cada idade tem a sua parte
para levarse a cabo progressivamente |
Apenas
temos dado uma olhada aos contornos deste plano das idades. Quanto mais o
examinaremos, temos de encontrá-lo mais perfeito em harmonia, em beleza e
em ordem. Cada idade tem que levar a efeito sua parte necessária para o
desenvolvimento completo do Plano de Deus em conjunto.
O
plano é progressivo e se desenvolve gradualmente de idade em idade, para
frente e para o alto, até chegar a consumação do desígnio original do
Divino Arquiteto,
“que
faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade”. (Efésios 1:11,
AL; IBB)
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Como uma máquina intricada
confusaria a um menino, assim o plano de Deus aparece confuso para uma
mente não instruída.
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Nenhum
destes períodos é uma hora mais longo ou mais curto do requerido para
seu objetivo. Ainda quando seus recursos são infinitos, Deus é um sábio
economista de tempo e de meios, e nenhum poder, não importa o maléfico,
poderá retardar ou impedir seus propósitos pelo menos por um momento.
Sob sua supervisão e predomínio todas as coisas boas e más, juntamente
cooperam para o cumprimento da vontade de Deus.
Para
uma mente não disciplinada, carecendo das instruções necessárias, e
que somente percebe uma pequena parte do intricado maquinismo do plano de
Deus, este parece como caótico, confuso e como se houvesse fracassado,
precisamente da maneira como a um menino apareceria a totalidade ou parte
de uma máquina bastante complicada.
Para
sua mente infantil e não lecionada, lhe seria incompreensível, e só
veria confusão nos movimentos opostos de suas rodas e correias. No
entanto, para os de idade madura, a investigação os põe en condições
de compreender que a aparente confusão apenas é formosa simetria
produtora de excelentes resultados.
Entretanto,
a máquina tem o mesmo êxito antes como depois do que o menino compreenda
o seu mecanismo. Igualmente enquanto que o plano de Deus século após século
está operando com êxito, o homem tem recebido a disciplina necessária
que o habilitará não apenas a compreender seus intricados movimentos,
senão a experimentar seus benéficos resultados.
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“Procura apresentar-te
diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar,
que maneja bem a palavra da verdade.”
2 Timóteo 2:15
Escrituras que pertencem a
uma idade, não sempre aplicam a outra idade. |
Ao
prosseguir o estudo do plano divino, é essencial que mantenhamos presente
estas idades com suas respectivas peculiaridades e objetivos; porque em nenhuma
delas senão em todas, pode perceber-se o plano, de maneira que uma
argola não compõe uma corrente, senão que várias argolas unidas formam
uma corrente.
Ao
notar os delineamentos distintos de cada parte obtemos idéias corretas do
plano geral, e isto nos põe em condições de manejar (dividir ―
conforme o grego) bem a palavra da Verdade.
Aquelas
passagens da Palavra, que se referem a uma época ou dispensação, não
devem aplicar-se à outra, por simples razão de que as coisas tocantes a um
período nem sempre estão certas no outro. Por exemplo: seria incorreto
afirmar com respeito ao tempo presente que o conhecimento de Deus está
enchendo toda a terra, ou que não é necessário dizer ao próximo: “Conhece
a Jeová”. (Isaías 11:9; Jeremias 31:34, HG)
Tal
coisa não é certa nesta época e não será senão que no seu regresso, o
Senhor estabelece o seu reino, porque esta idade desde o princípio está
ferida de imposturas que seduzem, as que continuarão até o final dela,
porque segundo Paulo:
“Nos últimos dias... os homens maus e impostores irão de mal a pior,
enganando e sendo enganados.” (2 Timóteo 3:1, 13, IBB)
O
resultado do reino do Messias durante a Idade Milenária será que o
conhecimento e a justiça cobrirão toda a terra assim como as águas cobrem
o mar.
Um
erro semelhante e muito comum é o de supor que o reino de Deus já está
estabelecido, que governa a terra, e que no tempo presente a vontade de Deus
está sendo levada a efeito entre as nações.
Evidentemente,
isto está muito longe de ser verdade, porque em proporção de que permite
o conhecimento, e sempre em aumento, que de seus direitos tem o povo, os
reinos do mundo se sustentam e enriquecem por meio da opressão e do engano.
Todavia
resta lançar por terra o Satanás, “o príncipe deste mundo”, e
que estes reinos, agora sob seu domínio, se tornem em reino do Senhor e de
seu Ungido, quando este tomará o seu grande poder e reinará.
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Por
meio da luz subministrada agora para a família da fé, podemos discernir
o sistema e ordem que distinguem os passos majestosos de nosso Deus nas
idades passadas; isto nos faz recordar as palavras de Cowper, quem
inspirado por uma fé viva, capaz de confiar em Jeová Todo-Poderoso ainda
em casos em que sua mão não era discernível, expressou assim:
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“Quão inescrutável a
maneira que Deus
Leva a efeito Suas maravilhas!
Sobre o mar planta Seu pé,
E vem cavalgando a tempestade.
“Profundo em minas
imperscrutáveis
De habilidade que nunca fracassa,
Ele junta os seus brilhantes desígnios,
E executa a Sua vontade soberana.
“Vós santos medrosos,
criai nova coragem!
As nevoas que tanto temeis,
São grandes em misericórdia, e se romperão
Em bênçãos sobre as vossas cabeças.
“Não julgueis ao Senhor
através do sentido fraco,
Mas confiai na Sua graça.
Atrás duma providência sóbria
Ele esconde rosto sorridente.
“Os Seus propósitos
pronto se amadurecerão,
Desenvolvendo-se cada hora.
O brotamento pode ter sabor amargo,
Mas doce será a flor.
“A incredulidade cega certamente que errará,
E a sua obra em vão olhará.
Deus é o Seu Próprio Interpretador,
E Ele executará o
plano.” |
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